Neste domingo (22) a Igreja reuniu-se para encerrar mais uma semana de estudos e dar início ao estudo do quinto e último propósito de Deus para nós, Missões.
Coro Sibapa canta "Eis-me aqui, Senhor" durante o culto do propósito Missões
Durante o culto da noite a Igreja teve a oportunidade de entender o chamado que Deus tem para cada um de nós sermos missionários aonde quer que estejamos e de respondermos positivamente dizendo “Eis-me aqui, Senhor”, como cantou o Coro SIBAPA.
Baseado no que diz Atos 1:8, o irmão Arias falou da necessidade e da missão de compartilhar as boas novas de Jesus com as pessoas do nosso mundo restrito (“Jerusalém e toda Judéia”), de alcançar as pessoas que estão à nossa volta (“Samaria”) e de levar o evangelho às pessoas do mundo inteiro (“confins da Terra”). O mais interessante foi ouvir os testemunhos de irmãos que tiveram o privilégio de praticar pessoalmente alguma destas missões, como o casal Helcias e Maria José, que evangelizou sua vizinha, hoje membro da nossa igreja, ou como o missionário Euvaldo, que foi até o Peru levar as boas novas de Jesus, no Projeto Radical Latino Americano. Ele concluiu a mensagem daquela noite deixando uma frase que resume tudo o que foi falado, através de músicas, coreografias, testemunhos e pregação: “A nossa missão neste mundo é testemunhar de Jesus”.
Feira de MissõesLogo após o culto da manhã, no salão de eventos da Igreja, foi dado início à Feira de Missões, que teve como alvo principal a apresentação das mais variadas missões que são realizadas em todo o mundo, a fim de recrutar pessoas dispostas a aceitar o desafio de ser um missionário, orando, contribuindo financeiramente ou indo pessoalmente levar o evangelho, desde lugares bem próximos até regiões mais distantes.
Foram 17 estandes esclarecedores e criativos, que proporcionaram à toda a Igreja uma oportunidade de conhecer melhor os projetos missionários que são desenvolvidos, em níveis municipal, estadual, nacional e mundial, e, principalmente, de se dispor a fazer parte daqueles que mais tocaram o coração de cada um.
Após os cultos da manhã e noite, a Feira de Missões recebeu muitos visitantes.
Para o irmão Robson Leal, responsável pelo estande da missão Asas de Socorro, “a feira foi uma excelente oportunidade de conhecer profundamente os trabalhos que têm sido realizados lá fora e de escolher algum deles para contribuirmos também”. Ele testemunhou o efeito da feira em sua vida: “Eu não conhecia a missão Asas de Socorro, e, ao montar o estande, passei a conhecer. Agora vou ser o primeiro a me inscrever como voluntário”.
A maioria dos estandes foi organizada por pessoas que fazem ou já fizeram parte da agência missionária apresentada, o que, segundo a irmã Elisana Lígia, responsável pelo estande Operação Invasão/Projeto Pescador Jovem, “facilitou a descrição do projeto para os visitantes da feira, já que se tem uma experiência prática de como é e de qual é a sensação ao participar”.
Cada um de nós foi chamado para uma missão, e independente de qualquer coisa todos nós temos uma mensagem de vida para compartilhar. Na feira muitas pessoas puderam compreender isto, sendo despertadas para a obra missionária: “As pessoas passam a conhecer o que está sendo feito e são tocadas quanto ao que elas podem fazer” (Euvaldo de Sousa, Projeto Radical Latino Americano).
Nós tivemos uma grande demonstração de como as pessoas que visitaram a feira estão interessadas e preocupadas com Missões e dispostas a contribuir fielmente com a obra missionária no mundo todo
Adultos, jovens, adolescentes e, até mesmo, juniores compreenderam a importância de envolver-se com Missões. O coordenador da feira, Herlon Garcia, afirmou ter se impressionado com o grande número de juniores e adolescentes que se dispuseram a participar de projetos que envolvem estas faixas etárias como o Kings Kids, da JOCUM (Jovens Com Uma Missão), e a Operação Invasão, da JUBAM (Juventude batista Mineira). Aline Cabral e Helenice Velozo, ambas com 11 anos de idade, inscreveram-se no Projeto Operação Invasão: “Achei a feira muito interessante, porque tive a oportunidade de conhecer projetos que nunca tinha ouvido falar. Além disto, sempre quis servir na obra missionária, mas nunca tinha conhecido projetos para minha idade”, explicou Aline. Para Helenice, “a Operação Invasão é um projeto muito interessante e é uma oportunidade de servir a Deus desde cedo”.
A feira de missões contou também com a participação de irmãos de outras igrejas, que foram convidados para apresentar projetos missionários dos quais participam, como os irmãos da Igreja Batista Filadélfia (IBF) e da Terceira Igreja Batista de Palmas, que montaram um estande sobre o PROMIFÉ (Projeto Missionário de Férias). O irmão Werner, da IBF, compartilhou a sua alegria em participar da feira missões e falar sobre o PROMIFÉ: “Pra mim foi muito edificante, principalmente, pela oportunidade de envolver as igrejas com o objetivo único de fazer com que as pessoas conheçam e se despertem para os projetos missionários. Além disto, pude conhecer novas agências missionárias. A feira foi ótima!”.
A feira foi encerrada após o culto da noite, depois de contar com um grande número de visitantes e receber cerca de 120 compromissos de pessoas que entenderam a importância de sermos mensageiros de Deus aqui na Terra. “Para a glória de Deus, nós tivemos uma grande demonstração de como as pessoas que visitaram a feira estão interessadas e preocupadas com Missões e dispostas a contribuir fielmente com a obra missionária no mundo todo”, concluiu o coordenador da feira, Herlon Garcia.
Com certeza, os resultados desta feira ainda serão vistos por um longo prazo e a mensagem aprendida neste domingo ficará gravada para sempre em nossos corações, fazendo com que jamais nos esqueçamos que temos uma missão a ser cumprida a cada dia, enquanto vivermos neste mundo.
Samira Virgínia
Palmas, Tocantins